quinta-feira, 27 de agosto de 2009

É tanta gente desiquilibrada falando em equilíbrio que tenho me sentido num circo.
Daqueles bem grandes e cheio de gente e sem palhaço e pelo qual eu não peguei meia entrada.

sábado, 22 de agosto de 2009

Fofocas da semana.

Hoje, após oito meses de motoca, eu aprendi usar o cavalete (aquela peça que ergue a moto toda e deixa certinha quando a gente pára em algum lugar).
Tô mais feliz que pinto no lixo.
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Grudes tem agora uma telona no quarto dele, pra mó di nóis vê filme no computador.
Adios mundo.
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Eu ando mais antisocial do que de costume. Fato público e notório.
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Meu blog está as traças. Fato público e notório também.
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Estou indo pro livro laranja no inglês. Não sei exatamente o que isso significa, a não ser um carnê novinho, com seis boletos pra pagar.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O aniversário da nega.

domingo, 16 de agosto de 2009

Afins

As relações ficaram ( e estão) vazias.
As pessoas já nem sabem mais pra onde vão, o que querem.
Esperam.
Alguém que descubra qualquer coisa e conte.
E nessa espera eterna e sem fim e angustiante elas contagiam o mundo.
Que passa a acreditar que não saber de coisa nenhuma é comum, normal, quase blassé.
Menos a nós.
Gente feliz, bem resolvida, com todo amor do mundo.
Né não?
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Tem coisa mais legal que praia com sol e grude e cabelos ao vento na motoca? (Grude= o namorado da Samantha)
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Esse mês minha cachorra mais nova faz 11 anos. Eu que já tenho conta no Pet (sério!) começo a pensar que logo mais farei malabares no sinal pra pagar as despesas das crias. Tá flórida.
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domingo, 9 de agosto de 2009

Vizinha: Tu leva minha moto na Concessionária pra mim, na quinta? Tenho que entrar cedo na clínica.
Samantha: Que moto é a tua?
Vizinha: Um CG150, por que?
Samantha: Ah...não vai dar não.
Vizinha: (cara de interrogação)
Samantha: É que eu não sei dirigir moto com marcha.
Vizinha: Que auto-escola tu tirou a carta pra dirigir numa moto sem marcha? (risada)
Samantha: Na verdade eu não tirei.
Vizinha: Ah tá. (cara de pânico)
Será que a cara de medo é por que um dia ela já me emprestou a moto antiga dela?

Pode ficar com a vaga magrela!!!!

Dia desses estou euzinha procurando uma vaga pra estacionar minha motoca nesse mundão de meu Deus, quando uma cidadã muito da sem educação resolveu colocar o carro popular (mas sedan) dela na minha rélis vaguinha.
Pois é. Deixei quieto não e fiquei no meio do caminho. Eu e minha motoca, atravancando o caminho da tia. Folgada para caralho, ela desde do carro, na maior cara de pau e diz:
"Minha filha, essa tua moto cabe em qualquer vaga, anda logo que eu tô atrasada"
Ignorei. Sou fina, não ia fazer barraco ao lado do Fórum né?
Não contente, ela que já tinha voltado pro carro, desce de novo e pergunta qual o meu problema.
Pensei em ignorar de novo, mas acabei optando apenas por um "você".
A jovem senhora ficou ensandecida e saio cantando pneu, não sem antes me chamar de sua magrela folgada, enfia ela no piiiiiiiiiiiiiiiiiii"
Fiquei tão feliz, mas tão feliz, mas tãããããão feliz que acabei deixando a vaga antes de ela tirar o carro popular sedan de lá.
Sério. Eu que sempre fui chamada de gordinha, ser chamada de magrela é um puta elogio.
Ela não deve ter entendido nada e se tiver um blog é bem provável que me chame de maluca por lá, but, só quem foi escolhida por último no futebol por anos pode entender minha felicidade.
é isso.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Às vezes a raiva é tanta tanta tanta que ela vira pena.
Foi minha mãe que disse , assim num dia, quando perguntei como ela conseguia tratar meu pai tão bem (depois da separação mexicana, claro).
Na época, eu uma rélis pirralha, não entendi.
Hoje, ainda pirralha mas não tanto, consigo ver a sabedoria de D. Rosana.
Senti tanta tanta tanta raiva de alguém que virou pena. E nada mais me aborrece. Acho que o ser humano é meio assim. A gente tranforma o sentimento pra continuar vivendo. Quanta gente não teve que desamar, colocando o príncipe encantado na galeria dos amigos, simplesmente por que o cidadão não queria mais? Quantas vezes a gente ignora, por que tá cansado de gritar? Ou então grita e grita e grita, por que o silêncio já não funciona?
Pois é.
Mamãe tinha razão em dizer que raiva pode virar pena.
Vovó também tinha, quando dizia que pena é a pior coisa que alguém pode sentir por nós.
E é só o que eu consigo sentir hoje.
Pena.
Talvez todas as penas de um avestruz sem cor gigante.