quinta-feira, 26 de março de 2009

quem fala o que quer...

- Como você pode jogar tanto tempo de namoro no lixo, meu Deus!
-Não joguei não, isso foi você quem fez. Eu só não quero tirar de lá...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Olha o glamour da nega no show dos Los Hermanos.. aham? aham? aham? Viva o casado do namorado! Ps: Nós não conhecemos o japa.

sábado, 21 de março de 2009

E de repente, todo aquele medo de ser feliz foi embora.
Você tava ali.
Fiz faxina no armário.
Tranquei os fantasmas.
Dessa vez do lado de fora.
Coloquei aquele monte de sentimento velho na janela, pra quará.
O sol batia forte.
Ventou
Choveu
E fez sol de novo.
Então tirei todos eles de lá,um a um e reorganizei.
Agora tinha visita na sala.
Junto com o suco de laranja e o bolinho de chuva levei sentimentos. Daqueles pra sentir.
Sentimento pleno, puro, limpo.
Pode vir amor.
Já tô pronta pra andar de mãos dadas.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Eu juro que queria escrever.
Mas eu não consigo.
Felicidade definitivamente não inspira.

terça-feira, 10 de março de 2009

O que leva um cidadão a comprar uma moto amarela e ter, como "conjuntin", um capacete da mesma cor?
Não, fala pra mim. Até agora tô tentando digerir a cena bizarra. Sério.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Felicidade é comprar um pacote de Olla extra large (com seis!!!) no final de semana e ver a cara de ódio da balconista.
Ponto.

sábado, 7 de março de 2009

Sái de trás do muro, que eu já não te enxergo assim.
Devolve a fantasia de mulher bem resolvida, ela não combina com você. Não agora, não agora meu bem. É só uma roupa grande num defunto pequeno demais.
Me mostra teus sonhos coloridos.
Me mostra teus sonhos coloridos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pagando calcinha.

Pois é, mico pequeno é bobagem.
Estava eu, toda serelepe com meu vestido novo indo ao fórum. Veja bem, era uma segunda , pós carnaval, 2 horas da tarde.
Some-se a isso, o inferno de quentura que se tornou essa cidade, parecia ter um ventladorzinho ligado , ou seja, todo cristão resolveu ir pra labuta naquele dia.
Voltando. Estava eu na ruazinha lateral do fórum quando de repente, assim, do nada mesmo, bate um puta vento. Numa das mãos alguns processos, na outra, minha bolsa. Adivinha o que aconteceu? Sim, eu paguei calcinha, em pleno centro da cidade. Mais, em pleno centro da cidade, ao lado do fórum e em frente ao meu escritório!
Cara, eu não sabia se largava tudo e segurava o vestido ou se rezava pra ele cobrir minha cara até eu me esconder na Catedral (tem uma Igreja do outro lado da rua, pra melhorar um pouco a situação).
Bom, o vento passou, o vestido baixou e me pus a pensar.
1) Nenhum motoboy assoviou. Bom sinal.
2) O episódio foi tão rápido, mas tão rápido que nem deu pra tirarem foto e colocarem no you tube.
3)O vestido é da C&A, daqueles de R$89,90 que a gente compra em 3X no cartão.
Portanto, devo dizer que não era eu.
Sim, se você viu uma pessoa de vestido verde super comum levantado e calcinha branca (olhando o lado bom: eu tava de calcinha) às duas da tarde, em pleno centro da cidade, não, não era eu.
Juro.

terça-feira, 3 de março de 2009

São sempre as mesmas linhas.
Enfiam-lhe cor pra esconder o cinza da alma.
Vazio.
São sempre os mesmos gritos, tão cheios de razão.
E como é que pode ser diferente?
Monólogos...
O mesmo silêncio, que irrita, afana, enlouquece um pouco mais.
Loucura que não se quer numa terça de sol.
Mas que esta ali, junto com aquela ausência toda.
Falta gente com capacidade de ser. E de estar.
Tudo interpretação.
Teatro barato. Daqueles que a entrada é franca, em alguma peça de estudante na Augusta.
Mas o cartaz é glamuroso.
Engana.
Improviso que vem do desespero. Dá certo até.
Não se sente.
Mas não se trata de cadeiras.
Só de corações.
Um pouco mais despedaçados. Demodês.