quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A Samantha manda dizer que tá feliz.
Para caralho.

Nem sempre o Oscar é injusto...

Valeu os R$5,00 que paguei no Unibanco. Cada centavinho.
Valeu o princípio de barraco com o gerente do cinema, por que a minha carteirinha de estudante não tem a porra do selinho 2009.
Valeu até ouvir a discussão do casal de trás sobre se a pipoca estava "gritando" ou "mugindo", quando na verdade era tudo um simples grunhido em alusão ao Leão da Paramont.
Não resta dúvida que logo mais alguma revista cretina vai levantar dúvidas sobre a sexualidade do moço, haja vista o brilhantismo da interpretação.
Visto e indicado. Mas só pra quem tem olhos de ver, claro.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

It's Carnaval!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Morre Sérgio Naya na Bahia.
O diabo mandou preparar o salão nobre do Inferno. Vai ter festa a semana toda!, mas avisa belzebú.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gente chata.

Você entra na perfumaria e vê uma faixa enorme (e um balcão maior ainda) da Claro. A super promoção do mês é gastar R$50,00 na loja e levar um aparelho. Eles só não te dizem que você sairá de lá fidelizada, por um ano, talvez 18 meses. Durante o contrato eles vão cobrar tarifas maiores, tua conta sempre vai vir errada e o atendimento ao cliente é uma merda. Mas, pra que reclamar não? Afinal você ganhou o aparelho vá.
Gente chata. A menina ficou falando um monte do sistema revolucionário da empresa, do pacote de minutos, da promoção traga um amigo e todo aquele bla bla bla. Cara, eu só queria comprar meu lava-calcinhas na santa paz do senhor. Será pedir muito? Acho uma afronta nego me oferecer celular na perfumaria. Sério. O mundo tá mesmo perdido. Lá é lugar de colocar 12 cremes fantásticos pro cabelo na cestinha e depois tirar todos eles no caixa, por que meu cabelo tá ótimo. É lugar de olhar 315 vezes pros vermelhos chocantes da Loreal e não levar nenhum deles pra casa. Estou há 4 anos sem tinta. E ó, é mais fácil achar uma virgem do que uma mulher sem tinta no cabelo. Sério. Lá é lugar de perguntar 50 e doze vezes a mesma coisa pra mulher que fica no setor de maquiagens: "Moça, tem certeza que esse rímel não borra né?". E ter mais certeza ainda que se ela pudesse, ela mesma viria um rímel à prova d'agua, só pra se ver livre de mim.
Lá é lugar de tudo isso. Não de "ganhar" celular.
Ainda tive que ouvir a cidadã dizer: "Mas a senhora tem uma nota de R$50,00, em cinco minutinhos pode levar um celular nov pra casa"
Então tá. Vamo fazer o seguinte. Te dou a minha nota e você leva o celular pra sua mãe. Pronto. Chata pra caralho minha filha!!!!! Não, tá entendendo, nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao quero a porra do celular.
Devia ser crime importunar uma mulher enquanto ela está na perfumaria. Sério.
Crime hediondo, sem direito à progressão de regime.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Eu tenho vontade de ligar pra todos meus amigos e marcar todos os programas do mundo. Só pra apresentar você.
Tenho vontade de ficar horas sentada no sofá ao lado da tua mãe só pra ouvir ela me falar da tua infância, da primeira vez que você caiu no colégio ou então de quando se apaixonou pela menina da 7ª E. É , aquela que usava fundo de garrafa e maria chiquinha.
E todo aquele medo que eu tinha, de ouvir um "eu te amo" sabe? Passou na primeira vez que você falou pra mim. É, naquela viagem, que ventava e tinha vinho e tinha mambo e tinha você. Me dizendo as coisas mais lindas do mundo. Me achando perfeita com teu moletom verde.
Como não me apaixonar por alguém que acha meus pés bonitos?
Como não te achar o futuro pai dos meus filhos, se você faz pipoca doce pra mim?
Como?
Me diz como eu posso contar meias verdades se eu só amo você?
Posso mais não.
Aquela criatura filha da puta, que pregou a infidelidade como meio de manutenção de relacionamentos casuais (ou não), ficou num lugar tão distante que eu nem sei onde é mais. Agora aqui só teu a nora da Dona Ana, embrulhada pra presente e com uma fitinha amarela no dedo.
Sim, o texto é brega mesmo. E não tinha como não ser.
Todo amor do mundo pra nós.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Meu sorriso e teu caminho.

Então tu me pede pra tirar meu sorriso do teu caminho.
Não, na verdade você não pede. Você nunca pede. Voce grita, esbraveja, ameaça nunca mais falar comigo. Onde já se viu ser tão feliz assim?
Coloco toda a minha felicidade dentro do armário. E olha meu bem, não é pouca coisa não. Mas ela saí, como sapato novo comprado em liquidação. Nunca cabe em canto nenhum. Minha felicidade não tá acostumada com toda aquela vida mal resolvida dentro do armário. Tá certa ela. O amário será doado.
É só felicidade e paz e mansidão e alegria e sorriso e amor e vida. Muita vida. Toda vida.
Até meu cabelo tá melhor.
Então você grita, berra, faz escândalo, se joga na frente do carro.
Eu passo por cima de você.
Eu e toda minha felicidade.
Mas é claro, você não morre, nunca morre.
É preciso estar vivo pra me assombrar.
Mas não vivo de mais. Só um pouco.
Zumbi.
É, zumbi.
É isso que és.
Mas agora honey, já dizia vovó, vá chorar na cama que é lugar quente.
A sua dor é só sua.
Eu não vivo mais o sofrimento de ninguém.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

El manu chao

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

...ausência plena e íntegra de qualquer coisa que eu não sei o que é.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

- Por que tu tá com essa cara de boba alegre? Ganhou na mega sena é?
Não. Só tô apaixonada.

Será?

A tia do elevador disse que eu tô sempre com coisas diferentes, bonitinhas. (em alusão a minha nova blusa verde de babado da Thais).
Até agora estou pensando se foi elogio. Juro.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Por que agora o Lenine é só o Lenine.
E toda aquela inquietação no peito se transformou em saudade.
Saudade que não é de você.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

República das calcinhas

Hoje nós somos em três.
Na verdade cinco, se contarmos as cachorras.
Tem calcinhas pra todo lado. Uma assiste TV, a outra fica na internet e a terceira canta músicas pra Iemanjá enquanto reclama da sombrancelha no espelho do banheiro.
Tem calcinhas pra todo lado. Milhões de sabonetes, cremes, shampoos e roupas. Muitas roupas. É como se ao invés de um, agora eu tivesse três armários.
É só risada sempre.
É divisão da faxina do banheiro, da lista de produto de limpeza, das histórias do final de semana e da alma.
Conselho, conselho, conselho.
Ombro, ombro e ombro.
Até bem pouco tempo eu diria que era ímprovável, pra não dizer impossível, mas hoje eu tenho a república do sonho de qualquer calouro, com a diferença que eu não precisei sair de casa.