sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Aha!
Amanhã é dia de Maria! Todo sabadão é assim. Acordo, boto o barraco em ordem, lavo roupa, louça, tiro pó dos móveis, varro, passo pano, coloco tudo pra cima, tiro tudo do ar, futuco na arara de roupas, tiro daqui, boto acolá e assim vai se indo o dia!
A-D-O-R-O faxinoterapia! Bom pra alma, bom pra mente.
É isso.
Estou faminta, e não consigo escrever nada decente com fome.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Essa semana eu assisti um filme bárbaro. Na verdade, é mais um daqueles filmes " descubri que amava quando perdi e fui atrás dela no casamento", mas bora lá, eu gosto mesmo de filmes demodês. O nome? Amor sob medida. Nem por decreto eu consigo lembrar os atores, mas resumindo, o cara vai atrás da mulher da vida dele num casamento, o dela, claro.
Ai eu me pergunto: Isso acontece na vida fora da tela tbm? Por que não é de hoje que os filmes retratam essa cena clássica. Olha, verdade ou não, eu queria que alguém invadisse o meu casório. Queria mais: que esse alguém fosse o grande amor da minha vida(não basta simplesmente invadir né?)

E é isso. Abaixo o parnasianismo e as formas sensatas de amar!

sábado, 24 de novembro de 2007

Meu coração anarquista.

Sempre que a gente fala em anarquia, as pessoas te dizem(com a maior naturalidade, pra não dizer imbecilidade, do mudo) :"então vc é adepta do mundo sem leis?". Por que raios de motivos atrelam o anarquismo à subversão?
Tenho duas explicações: 1-Falta de informação. Não é de hoje que o mundo critica o tudo e o nada sem saber sequer do que se trata. Eu chamo de a "arte de criticar" criticas-se apenas pela falta de assunto, a veemência da indiganação com que falam é proporcional a bocilidade. (bocilidade de boçal mesmo). A criatura nunca se deu ao trabalho de ler uma linha sobre a filosofia, a simbologia e os conceitos basilares e no entanto se dá o direityo de falar um monte de absurdos, que beira sem sombra de dúvidas o ridículo. Ò gentinha!
Opção 2-é a segunda apenas por liberalismo, não por menor importância ou ativistas da idéia) Criticam por que na verdade queria ser exatamente igual ao anarquista. Gostariam no âmago da alma de ter bom senso e coragem pra praticar o desapego de coisas menores. Sabe aquela coisa de criticar a vizinha infiel (que muitas vezes se permitiu ser feliz- sem entrar no mérito do certo e do errado. Não existe certo e errado. Quem somos nós pra julgar??) apenas e tão somente por que você gostaria de ter coragem para estar no lugar dela?
Lamentável. Por isso eu vivo minha utopia. O anarquismo não existe, ele apenas mora em mim.
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"A única razão pela qual alguém lhe odiaria, é querer ser exatamente igual a você" (autor desconhecido-pelo menos pra mim...rs)
é isso.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ah....que abençoada seja tua arte minha flor de liz!!! Dia 09 estaremos lá; Chorando teu choro, rindo teu riso, e com uma figuinha escondida, por trás das costas, desejando o melhor do mundo e uma noite cheia de brilho. Mais que ter amiga de culhão, eu gosto de ter amiga arteira, que transpira alma em tudo que faz. Gente que enfrenta um mundo mesquinho com cores e butões. Gente que se desdobra pra que ocorra uma interação com o mundano, mas sofre a cada golpe diário que dão na nossa utopia. Pior que não sonhar é contribuir para a destruição dos sonhos alheios. É viver para impedir a relização dos outros, como se toda essa pequenez fosse aumentar seu próprio tamanho. Ufa! Tava precisando expandir minha indignação costumeira....rs E viva a Nega! Toda a sorte da TERRA DO SEMPRE.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sidney Magal....

Ah...Cordel! Música que vem na alma, que desce, sobe, irradia e invade. Leva tudo de ruim. Deixa a sensação de paz.
E quem não gosta de paz?
Bom, mudando de assunto, a estória dessa semana, será sem dúvidas a narrativa da epopéia do papagaio, contada por mamãe. Bora?
Ah Samantha, você tinha uns 8 anos. É, por aí. Encasquetou que queria o papagaio do vizinho. Que ele não cuidava do bicho, que ele não cantava pra ele, não ensinava palavras novas, que o pobre não era feliz e todo aquele monte de coisas que só você sabe dizer pra convencer um esquimó a comprar gelo.
Não bastasse isso, você começou a ficar horas com o bichano. Chegava do colégio e pronto. Ia direto pro muro que dividia as duas casas e ficava lá tagarelando pro coitado do papagaio!
Até então eu e o seu pai achamos que passaria, afinal, você tinha trazido 1 cachorro e 2 gatos da rua (hábito que eu cultivei por anos, diga-se de passagem, até a chegada da Penélope), mas o infeliz sumiu!!!! E o vizinho, claro, veio direto aqui em casa. Você, mula pra cacete, fez a maior cara de compaixão e disse que se visse ele pela vizinhança devolveria, claro.
Jurou pra mim e pro seu pai que não tinha pego o bicho, que a gente podia procurar, não tinha como esconder, ele iria fazer um escândalo, a empregada ia ver, bla bla bla
E durante muito tempo você cuidou dele, escondido no pé de manga! Quando descobrimos e fomos dá "a lição de moral da semana", como bons pais, você simplesmente disse: "Não roubei coisa nenhum não. O que é mais importante: A propriedade dele ou a falicidade do Sidney Magal ?(sim, eu mesma dei o nome...hahahaha)
Puta que pariu! Não tinha como ser sua mãe, você sempre tinha resposta e teorias pra tudo e sabe-se lá como, elas funcionavam pra você.
...histórias de mamãe.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ezi!!!!!!! Ganhei selinho, lero lero, lero, lero

Ó só, ainda não tenho ninguém pra repassar, mas em breve, muito em breve creio eu (e o pensamento tem uma força do cão) estarei a ter tantos amigos acá que faltará é selo e não gente! Dia de gente grande. Passeio nos Tribunais de São Paulo, João Mendes, Páteo do Colégio, taxi pra lá, pra cá. Café da manhã em buteco (A-D-O-R-O), molhar o pé na chuva, enrroscar o sapato na porra das calçadas (projetadas por machos viris, claro. Afinal, nenhuma proprietária de scarpin ousaria uma insanidade dessas). Pois é. Direito até a uma esticadinha na 25(que diga se de passagem tava u ó do borogodó...cheia pra cacete) e a compra do tão sonhado MP3 rosa, após a vaca da coreana querer me empurrar o MP5, com sei lá o quê, com não sei quanto de não sei o que lá...bla bla bla. Enfim, vou voltar a correr na praia. Hoje. Segundona. Musa do verão 2008. e é isso.

domingo, 18 de novembro de 2007

Vaca, puta, ou piranha?

Eis que chego no Galeria( buteco, música e gente amiga, com sorriso aos montes). E a estória de hoje seria trágica se não fosse cômica! Pois bem. Não é segredo pra ninguém que eu e o André vivemos um relacionamento aberto. Não namoramos. Não cabe ciúmes na relação. Nada disso. Cada um cuida do próprio rabo com regrinhas simples de convivência. Nada de pegar amigos, conhecidos e lugares de mútua frequentação são neutros. Feita essa pequena introdução passemos ao episódio da noite, que quase culminou numa perda de elegância total da minha parte, diga-se de passagem. Sabe essas sujeitinhas vulgares que frenquentam a noite de todas as cidades do mundo em busca de um sexo fácil com algum babaca que pague o motel e saia de lá achando que é o máximo (sim, ele paga pra gozar, ela goza de graça e o babaca acha que saiu no lucro), talvez um telefonema ou se muito um "vou te ligar mesmo viu?"? Claro que, como tudo sempre acontece naqueles dias em que você está sensível, prestes a declarar a terceira Guerra Mundial por que o garçom não trás a merda do cardápio, a dita cuja resolveu pular no meu puleiro! No meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu. Quer se esfregar? Arruma quinha de armário minha filha, não saio por aí me esfregando no macho de NINGUÉM, logo, que não se esfreguem no meu. Justo. Aí, como uma amiga diria "Mas vocês não namorar". Foda-se. O que legitima minha briga é o sentimento, não o rótulo (clap clap clap, falei bonito!!!rs) Enfim, lá pelas tantas resolvo perguntar quem é a vaca, uma pergunta simples, acho que o irrita tanto os moçoilos são os adjetivos didáticos que nós usamos... Quem é a vaca? Hum, tá com ciúmes? (sim, pq não temos ciúmes) Tô. Ai que gracinha... Quem é a vaca? Amiga minha dos tempos do colégio, do Santa Maria, fizemos a segunda série juntos e... Mais um motivo pra não ser tão amiga, estudou junto tem 2 décadas.Qual o nome? Não interessa, pára, tu tá viajando. Qual o nome? Pára. Prefere que eu pergunte pra ela? Você não faria... Faria porra, não me irrita. É, faria. Carol. ok 5 minutos depois e após lançar olhares que derrubariam um passarinho da árvore a menina se incomodou e saiu do poleiro. Ótimo. Mamãe sempre diz que os incomodados é que se mudam. Que tu fez? Eu? nada. (cara de paisagem) Fez sim, a Carol saiu da aqui. Ah é? Nem vi a Elba passar... Elba? É. HAHAHAHAHAHAH, tu é foda. (o cabelo dela era u ó....com aqueles peitos lindos o mínimo que ela podia fazer pela minha auto estima era ter o cabelo ruim) E a desgraçada voltou. Mas desta vez o alvo era o baterista. Moral da história: Todas as mulheres tirando as suas amigas (e até mesmo algumas delas) são vacas. Ponto.

Morte as que queimaram os sutiãs!!!!!!

Gostaria muito de saber quem foi a filha de uma pulllllllta que foi em praça pública queimar o sutiã, brigar por igualdade. Porra, era tããããããããõ bom ser o sexo frágil. Tomar no meio da cú. Si fudê. A opção da cretina me obrigou a ser feminista. Pense bem: Nós ficavamos em casa, a vida era um entre e sai de modistas, amigas que vinham tricotar, trazer um bolinho, tamar um chazinho...NÃO pagavamos conta, tínhamos todo tempo do mundo para cuidar do cabelo, da pele, da maldita depilação e assim por diante. Quando o cidadão botava um belo chifre a sociedade de punha de coitadinha e você ganhava um monte re presentes. Jóias, uma viagem pra Guanabara, roupas novas! Quem sabe até a Europa, dependendo da meretriz que ele tivesse traçado. E agora? Pois bem. Somos o sexo igual!!!! (olha a merda, nada que é igual é bacana) Trabalhamos que nem uma filhas das puta, o Censo até diz que chefiamos 80% dos lares. Não temos tempo de nos cuidar e tem sempre uma pilantra que consegue isso (morte a todas as mulheres que conseguem fazer uma hidratação no cabelo durante a semana....Mooooooooooorte! Morte daquelas bem morridas. Elas merecem a fogueira.) Dividimos contas, não há mais tempo pro tricô e pra culinária e se somos traídas? Ah meu bem, você que não deu conta do bofe. O problema é TODO seu. É SEMPRE TODO SEU!!! Você tem que dar conta da comida do desgraçado, da casa, do supermercado, das crianças remelentas e choronas que você mesmíssima pariu, e, depois de tudo isso, estar gostosona pra ele, claro. Afinal, sempre tem uma vagabunda (puta, piranha, safada) esperando uma oportunidadezinha... Qual foi a diferença? Antes eles traiam e a gente ganhava presente, agora a gente ganha só o chifre mesmo. É isso.

sábado, 17 de novembro de 2007

Culhão: Ter ou não ter?

Eu sempre tive muito culhão. Sabe aquela figura da super mulher moderna? Pois é. Eu lavo, passo, cozinho, cuido da casa ( a Jucicreide às vezes baixa aqui), trabalho, faço faculdade, sou voluntária, curso disso, daquilo, daquilo outro, leio, tento há anos malhar ininterruptamente e ufa! ainda tenho tempo pra beijar na boca, dá umazinha e ser feliz! Eu tenho culhão para CARALHO (é, o palavrão tbm faz parte do vocabulário de uma mulher moderna e com culhão). E graças ao bom Deus hoje só convivo com mulheres assim, opção feita há anos. Se for pra ser minha amiga, que seja foda, que saiba meter a mão na cara de qualquer filho ou filha da puta que não me fizer bem. (sim, a indireta foi pra Aline: Flor, tem tem culhão sim senhora! Um diferente, mas tem, o fato de ACEITAR também significa maturidade, e muita diga-se de passagem) Eu tenho culhão até pra botar meu rabo na reta, quando a única opção é tomar literalmente no cú!!!!(hahahahahaha, adoro mandar as pessoas tomarem no meio de seus cús!!!!) Não vendo ideais, não empresto sonhos e não roubo felicidade! É isso. Viva as mulheres com culhão! de ser mãe solteira de largar esses trastes que se proliferam mundo a fora(T-R-A-S-T-E-S!!!!) de cuidar dos filhos, dos pais, dos maridos, dos irmãos e ainda ter tempo pra passar um batom dentro do ônibus nosso de cada dia de botar qualquer roupa e ir correr na praia, com o mp3 no máximo(e foda-se os conselhos dos médicos de orelhas fumantes) de acordar descabelada e ir comprar pão de ficar veeeeeeeeeerde de raiva uma vez por mês na maldita tpm quando os 45 kilos (e 200 gramas!!!!) que você nãop engordou estragam TOOOOOOOOODAS as roupas. viva viva e viva. nós. mulheres lindas e loiras.

domingo, 11 de novembro de 2007

Procura-se um diário!

Definitivamente no dias de hoje é mais fácil criar um blog (levei míseros 2 minutos!!!!) do que achar um diário bacana. Passei hooooooooooras no Gonzaga, perambulando de loja em loja e nada. A vendedora da Martins Fontes ainda me vem com a pérola: "Moça, onde tem diário?"- " O setor infantil fica lá em cima" (???) Pulta que me pariu a minha vó!!!!!!!!! Alouuuuuuuuuuu. Como pode tamanha ignorância numa vendedora de livros? Meu Deus! Será que ela acredita mesmo que só crianças tem diários? Que elas rabiscam "sexta feira beijei o marquinho. Ah! o marquinho é um fofo"... Dificil deixar de falar palavrão nesse mundo (e olha que estou REALMENTE tentando), mas ela mereceu um "Caralho, santa ignorância". E é isso. Vou continuar procurando um diário no mundo dos diários das pessoas adultas quase adolescentes, e por ora, creio que o blog dê conta da insanidade matutina, vespertina e noturna.